terça-feira, 23 de novembro de 2010

Remar. Re-amar. Amar...


“Eu sei que o barco tá furado e sei que vc também sabe, mas queria te dizer p não parar de remar, pq te ver remando me dá vontade de ñ querer parar também. Eu entro nesse barco, é só me pedir. Nem precisa de jeito certo, só dizer e eu vou (...). Eu abandono histórias, passado, cicatrizes (...). Mas você tem que remar também. Talvez essa viagem não dure mais do que alguns minutos, mas eu entro nesse barco, é só me pedir. Perco o medo de dirigir só pra atravessar o mundo pra te ver todo dia. Mas você tem que me prometer que vai remar junto comigo. Mesmo se esse barco estiver furado eu vou, basta me pedir. Mas a gente tem que afundar junto e descobrir que é possível nadar junto. Você tem que me prometer que vai tentar, que vai se esforçar, que vai remar enquanto for preciso, enquanto tiver forças! Você tem que me prometer que essa viagem não vai ser a toa, que vale a pena. Que por você vale a pena. Que por nós vale a pena. Remar. Re-amar. Amar...”
Caio F.

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