sexta-feira, 29 de abril de 2011

AMIGOS MAIS QUE AMIGOS!



Manere. Trate seu amor como todas as pessoas que você adora e que não são seus parentes. Trate com o mesmo humor que você trata seu melhor amigo, sua melhor amiga. Até porque, caso você não tenha percebido, é exatamente isso que eles são.


Martha M.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

"Viver não dói. O que dói é a vida que não se vive"

Definitivo, como tudo o que é simples. Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram. Por que sofremos tanto por amor? O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz. Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos, por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos. Por todos os beijos cancelados, pela eternidade interrompida. Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar. Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender. Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada. Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar. Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um verso: se iludindo menos e vivendo mais.



Martha M.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Ágape - o amor INCONDICIONAL, o amor generoso, o amor sem limites; puro, livre!



Estamos acostumados a viver em um mundo em que as pessoas agem na expectativa de reciprocidade. (...) Infelizmente não se encontra sabor em relações desinteressadas. Tempos em que os adornos valem mais do que o essencial. Tristes tempos. As amizades interesseiras têm prazo de validade. As relações são inconsistentes. (...) Tempos de escassez de atitudes de misericórdia - descartar uma pessoa é mais fácil do que se desfazer de um objeto de estimação. Falta estima pelo ser humano. Vivemos em uma sociedade em que o consumo coisifica a pessoa. Quanto mais se tem, mais se deseja e, quando não se tem, o desejo também faz questão de ficar. Falta um sonho de vida e sobram angústias pelas ausências desse sonho. (...) O mal não pode vencer o bem. Se as atrocidades nos incomodam, se a banalização da violência nos assusta, é preciso ir além. Além do que os nossos olhos podem ver, além do que os nossos sentidos podem captar. É preciso ir além e chegar ao recôndito do nosso coração, onde só a linguagem da alma, dos sentimentos, da simplicidade e da fé é capaz de alcançar.






(Trecho do Prefácio do livro Ágape - de Pe Marcelo Rossi, por Gabriel Chalita.)

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Felicidade Realista



De norte a sul, de leste a oeste, todo mundo quer ser feliz. Não é tarefa das mais fáceis. A princípio, bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos. Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis. Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica, a bolsa Louis Vitton e uma temporada num spa cinco estrelas. E quanto ao amor? Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar à luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito. É o que dá ver tanta televisão. Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista. Por que só podemos ser felizes formando um par, e não como ímpares? Ter um parceiro constante não é sinônimo de felicidade, a não ser que seja a felicidade de estar correspondendo às expectativas da sociedade, mas isso é outro assunto. Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com três parceiros, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio. Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade. Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável. Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno. Olhe para o relógio: hora de acordar. É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz, mas sem exigir-se desumanamente. A vida não é um game onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo.



Martha Medeiros

sábado, 23 de abril de 2011

De cada dia arrancar das coisas, com as unhas, uma modesta alegria;

em cada noite descobrir um motivo razoável para acordar amanhã.

Caio Fernando Abreu





“Tudo de alegrias e de tristezas conheci


Coisas do amor e do sofrer eu já senti
Nada me transforma a alegria de viver
Ver a noite vir e sorrir ao sol nascer
Vivo esperando o novo dia
Que irá trazer a luz que sempre ficará
!”





Cartola

sexta-feira, 22 de abril de 2011

“Sofre horrores, mas continua do bem, sempre inventando histórias com final feliz”





Ficar bem nem sempre deixa outras opções. É estranho quando as coisas simplesmente têm que terminar. É o estágio onde todos os sentimentos já evoluiram para um nada. É o nada que você optou para parar de sentir dor. No início você briga, chora, faz drama mexicano. Então percebe que é cansativo demais manter esse jeito de levar as coisas. Acostuma-se... Não que pare de doer, mas que cai no entendimento que às vezes perdemos algo e não há solução. No fim você coloca um sorriso no rosto e finge que é sincero, até que a vida o faça realmente ser. Talvez os amores eternos sejam amenos e os intensos, passageiros. É isso.



Caio F.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

"Somos inocentes em pensar que sentimentos são coisas passíveis de serem controladas."






"Tenho trabalhado tanto, mas penso sempre em você (...). Se não dormisse cedo, nem estivesse quase sempre cansado, acho que esses pensamentos quase doeriam e fariam 'clack' de madrugada e eu me veria catando cacos de vidro entre os lençóis."

Caio Fernando Abreu

terça-feira, 19 de abril de 2011

O amor é uma doença. Eu sinto náuseas, febres, dores musculares.

Eu acordo assustada no meio da noite. Eu choro à toa.

Tati B.



"E se o telefone tocar diga que eu morri que estou mortinha da silva, estirada no chão da sala com o coração na mão. Diga que retirei meu coração com a mão – ele estava doendo demais.

:

segunda-feira, 18 de abril de 2011

O que mais dói é saudade!


Trancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixo no chão dói. Torcer o tornozelo dói (...)

Mas o que mais dói é saudade. Saudade de um amigo que mora longe. Saudade do avô que já morreu. Saudade de uma cidade. Saudade da gente mesmo, quando se tinha mais audácia e menos cabelos brancos. Dói essas saudades todas (...)

Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença, e até da ausência consentida. Você podia ficar na sala e ele no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá. Você podia ir para o aeroporto e ele para o dentista, mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia sem vê-lo, ele o dia sem vê-la, mas sabiam-se amanhã. Mas quando o amor de um acaba, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter (...)

Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.Saudade é não querer saber. Não querer saber se ele está com outra, se ela está feliz, se ele está mais magro, se ela está mais bela. Saudade é nunca mais querer saber de quem se ama, e ainda assim, doer.



Martha M.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Hoje é dia, mais uma vez, de mudar de casa e de vida.





“Eu comecei minha faxina. Tudo o que não serve mais (sentimentos, momentos, pessoas) eu coloquei dentro de uma caixa. E joguei fora. (Sem apego. Sem melancolia. Sem saudade). A ordem é desocupar lugares. Filtrar emoções.”




Fernanda Mello

quinta-feira, 14 de abril de 2011


Algumas pessoas simplesmente valem a pena!

"Às vezes o que a gente mais quer não acontece. E algumas vezes, o que não espera, acontece. (...) A gente conhece milhares de pessoas e nenhuma delas te toca realmente; e então conhece uma pessoa e sua vida muda, pra sempre!"


(Do filme "Amor & Outras Drogas")

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Coração fechado já é dor, por natureza.


De preferência, que cada dor da gente não fira ninguém até poder se transformar em algum jeito de dádiva, porque grande parte delas se transforma. Que mesmo doendo, aqui e ali, a gente possa ter também valentia suficiente para não abrir mão da nossa capacidade de amar e nem da nossa sincera alegria diante da preciosidade charmosa e abundante da vida. Com tudo o que ela diz e, jardim permeado de sementes, ainda pode fazer florir.

Viver é rico demais, mas, não é raro, a gente esquece o acesso à própria fortuna. As nuvens, mesmo as mais densas, são transitórias. Nós, essencialmente, somos sol.


Ana Jácomo

terça-feira, 12 de abril de 2011

Sim, era amor, caso contrário não sentiria esse abandono, essa perturbação.




"Se soubesses o quão estranha é a vida sem ti,

não teria ido embora,não hoje.

Ninguém,além de ti,daria a paz que preciso.

E esse amor é tão imenso,que mesmo assim vou te esperar.

Ainda sabendo que não é meu teu riso mais doce."


^^

segunda-feira, 11 de abril de 2011

“Ontem o céu ficou bem nublado, mas depois abriu o maior sol.”


(...) Depois de sofrer muito querendo uma pessoa perfeita e uma vida de cinema, eu só quero ser feliz de um jeito simples!


Tati B.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Cace o afeto, procure quem você gosta de verdade,

tire férias de rancores e mágoas, abrace forte, sorria, permita que lhe cacem também.
"Pare de viver sua vida como se estivesse num filme. Pare de idealizar seu amor em vez de encontrá-lo. O amor não é sempre como um raio, as vezes é só uma escolha. Talvez o amor verdadeiro seja uma decisão. Decisão de correr risco com alguém. Dar-se, sem se preocupar se vão dar algo em troca ou magoar você ou se é a pessoa certa. Talvez o amor não seja algo que aconteça, talvez seja apenas uma escolha."


(Do filme "Amor e outros Desastres")

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Nunca mais se viram, nunca mais se tocaram e nunca mais serão os mesmos.







“Mas eu a conheci; e é isso que torna minha vida atual tão estranha. Eu me apaixonei por ela enquanto estávamos juntos, e me apaixonei ainda mais nos dias em que ficamos separados. Nossa história tem três partes: um começo, um meio e um fim. Embora seja assim que todas as histórias se desenrolam, ainda não consigo acreditar que a nossa não durará para sempre. Reflito sobre essas coisas, e como sempre, nosso tempo juntos retorna à minha mente. Relembro como tudo começou, pois agora essas memórias são tudo o que me resta.”





Trecho do livro "Querido John", de Nicholas Sparks - PERFEITO!

segunda-feira, 4 de abril de 2011

O amor não tira férias.



Porque nos apaixonamos por uma pessoa mesmo sabendo que ela é errada?

— Essa eu sei a resposta. Porque você espera estar enganado, e sempre que ela faz uma coisa que mostra que ela não é boa, você ignora, e sempre que ela age bem e te surpreende, ela te reconquista. E aí você esquece a idéia de que ela não serve pra você. (...) Bom, o que estou tentando dizer é que eu entendo o que é se sentir a menor e a mais insignificante das criaturas do mundo e isso faz você sentir dores em lugares que nem sabia que existiam no corpo. Não importa quantos penteados novos você fizer, ou em quantas academias entrar, ou ainda quantas taças de frisante você tomar com as amigas, você ainda vai pra cama, toda noite, pensando em cada detalhe, imaginando o que fez de errado, ou como pode ter interpretado mal, e como foi que por um breve momento, você achou que podia ser tão feliz. Às vezes você consegue até se convencer de que ele, num passe de mágica, irá ate à sua porta... e depois de tudo isso, demore o tempo que tenha que demorar, você vai para um lugar novo, vai conhecer pessoas novas que fazem você se valorizar e pedacinhos da sua alma vão finalmente voltar. E aquela época turva, aquele tempo ou a vida que você desperdiçou, tudo isso começa a se dissipar.


(Trecho do filme "O amor não tira férias")

sábado, 2 de abril de 2011

Aceita ?


(...) Estou tão vaga, tinha vontade de fazer um embrulho de mim, com papel de seda, lacinho de fita, e mandá-lo pra você. Aceita?”

Clarice Lispector